No uso das atribuições legais e estatutárias e na qualidade de Presidente da Associação de Cegos do Rio Grande do Sul – ACERGS, fundamentado especialmente nos artigos
28 – VI e 42 – § 1º – V do Estatuto Social, convoco Assembleia Geral Extraordinária à realizar-se dia 25/07/2017 – terça-feira, na Sede Administrativa da Associação, localizada na Rua: Vigário José Inácio, 433, 6º andar, Centro Porto Alegre/RS, às 18h e 30 minutos em 1ª convocação e trinta minutos após em 2ª convocação, para tratar da seguinte ordem do dia: 1. Apresentação da situação da Ação Cível movida pela empresa MS Baía contra a ACERGS e pedido de autorização para consecução de empréstimo bancário, a fim de se efetivar o pagamento da mesma e cumprimento da sentença exarada.
Cabe salientar que o parágrafo único, do artigo 40, CAPÍTULO VII – DA ASSEMBLEIA GERAL, do Estatuto da ACERGS, estabelece:
Art. 40 –
§ único – Os associados para participarem da Assembleia Geral deverão estar no pleno gozo dos seus direitos sociais 72 (setenta e duas) horas antes do horário da primeira convocação da respectiva Assembleia Geral
A campanha de arrecadação de tampinhas plásticas da ACERGS continua e agora conta com a parceria do projeto Tampinha Legal.
Com o objetivo de Adquirir bengalas para doar aos alunos da oficina de orientação e mobilidade, que capacita as pessoas com deficiência visual a se deslocarem com o auxílio da bengala, e usuários carentes este importante projeto vem mobilizando a sociedade para gerar boas ações bem como contribuir para o cuidado com o meio ambiente. Interessados podem ajudar a arrecadar tampinhas de garrafas PET, de caixas de leite, de suco, de produtos de limpeza, entre outros, Para dar seguimento e força a esse projeto fundamental aos beneficiários da ACERGS.
É bem fácil e simples colaborar, basta juntar as tampinhas e depois deixa-las em um dos seguintes pontos de coleta da campanha:
Sede administrativa da ACERGS: Rua Vigário José Inácio, 433, 6º andar, Centro, Porto Alegre, de segunda a sexta, das 12:00 às 18:00; tel (51) 3225-3816
Sede social da ACERGS: Av. Monte Cristo, 450, Vila Nova (entregas podem ser realizadas às segundas, quartas, quintas, sextas e sábados); tel (51) 3225-3816 Hostel Solar63: Rua Otávio Correa, 63;
Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul – FADERS: Rua Duque de Caxias, 418;
Colégio Marista Rosário: Praça Dom Sebastiao, 2, Independência, Porto Alegre
UniRitter Campus Zona Sul: Rua Orfanotrófio, 555, Alto Teresópolis, Porto Alegre
ACELI: Rua Osvaldo Aranha, 894, Bom Fim, Porto Alegre
Instituto de Cardiologia: Av. Princesa Isabel, 395, Santana, Porto Alegre.
H.m . Jardins rua São Manoel, 2185, Rio Branco, Porto Alegre.
Apoiadores: FADERS, Banrisul, grupos de escoteiros Tapajós e Guia Lopes e FARSUL
A ACERGS – Associação de Cegos do Rio Grande do Sul, lamenta e registra seu extremo pesar pelo passamento de Fábio Verçosa, ex-rei momo e bravo lutador e ativista do carnaval, mas da cultura portoalegrense como um todo.
Não bastasse o grande trabalho cultural, Fábio também foi um militante e apoiador das causas sociais; no ano de 2011, marcou de forma decisiva sua estada na ACERGS, quando, voluntariamente, conduziu e coordenou brilhantemente O ‘MIS DV RS’. Trata-se de uma perda incontestável e irreparável para a cultura popular de Nossa Mui Valerosa Capital.
Enviamos aos familiares e amigos, nosso caloroso e fraternal abraço e nossos mais expressivos sentimentos de condolências.
O MUITO OBRIGADO DA COMUNIDADE ACERGS A FÁBIO VERÇOSA, QUE VÁ EM PAZ E
QUE DEUS O ACOLHA EM SUA INFINITA MISERICÓRDIA!!!
Mais um mês com Pedal da ACERGS agitou a turma que participa dos passeios ciclísticos em bicicletas de dois lugares(Tandens), pelas ruas da cidade de Porto Alegre. O Pedal junino da associação de cegos do Rio Grande do Sul percorreu, no domingo do dia 18, as avenidas Loureiro da Silva, Oswaldo Aranha, Mariante, Goethe, 24 de outubro, independência e Riachuelo chegando ao gasômetro e retornando pela Edvaldo até o velódromo.
São Pedro garantiu o dia sem chuvas e um grupo de 15 pessoas aproveitou o espaço da cidade para realizar atividade ciclística e para conhecer o espaço público raramente permitido para atividades de lazer, passando pelo Instituto de Educação, Parque da Redenção, hospital de pronto socorro, Parcão, corredor de ônibus da avenida Independência, teatro da Ospa, viaduto sobre a Salgado Filho e diversos prédios históricos do centro da capital.
Os passeios são realizados com o apoio da empresa pública de transportes e circulação que garante a segurança durante a pedalada disponibilizando batedores que interrompem o trânsito enquanto o grupo vai circulando pelas ruas. Interessados devem entrar em contato com o diretor Rafael Santos.
Ocorreu nesta sexta-feira, dia 23 de junho, a primeira aula do curso de inglês para o público com deficiência visual, usuários e beneficiários da ACERGS. Trata-se de convênio firmado entre a Associação de Cegos do Rio Grande do Sul e a Associação Comunitária de Estudos de Língua estrangeira (ACELE). Na aula inaugural, estiveram presentes oito alunos cegos ou com baixa visão de Porto Alegre e região metropolitana, 3 professoras da ACELE (Deise, Denise e Elaine), a Coordenadora do Setor Braille Bruna Schatschinneider e a jornalista Mariana Baierle, Coordenadora desta Ação educativa.
Segundo Mariana, ” as aulas tem como objetivo estimular o estudo e o aprendizado da língua inglesa por pessoas com deficiência visual bem como oportunizar
práticas pedagógicas de ensino da língua estrangeira com o uso de recursos inclusivos, de forma a capacitar e preparar melhor os docentes que ministram aulas em outros espaços.
A parceria entre as duas Associações iniciou no ano de 2016 quando da aquisição de tampas plásticas para a compra de bicicletas de dois lugares . Conforme o Diretor de Empreendedorismo Rafael Martins dos Santos ” são as boas sinergias com os parceiros que nos permitem inovar e pensar atividades importantes para as duas instituições e seus públicos”.
Aos três anos de idade, Anderson Wassian sofreu uma grave alergia medicamentosa e precisou ser internado na UTI de um hospital. O menino passou 40 dias em coma e acabou ficando cego. Hoje, aos 17, Anderson é um dos destaques do judô paralimpico gaúcho, integrante da equipe da Associação de Cegos do Rio Grande do Sul.
Sua trajetória até os tatames não foi fácil. Com sequelas físicas depois de vencer o coma — como queimaduras pelo corpo e os cílios que cresciam para o lado interno dos olhos —, o menino teve uma infância marcada por cirurgias e depressão. De temperamento arredio, quase não tinha amigos. A mãe, Tânia Karina Wassian, conta que a visão foi diminuindo aos poucos. Embora Anderson não tenha ficado totalmente cego, a acuidade visual é muito baixa e agravada por uma fotofobia, que a torna oscilante.
— Não era possível medir a acuidade visual dele, e as escolas nas quais ele estudava, muitas vezes, cobravam como se ele enxergasse. Não o tratavam como deficiente visual. Ele tentava andar de bicicleta e não conseguia. Jogava futebol e batia a cabeça na trave. Ele tentava ter uma vida de criança que enxergava, mas não tinha condições — relata a mãe.
Somente aos 13 anos Anderson sentiu o jogo virar. Convencida pelos médicos de que a falta de visão do filho era irreversível, Tânia decidiu que precisava dar a ele condições para que tivesse uma vida adaptada à realidade de um deficiente visual. A primeira atitude foi tirá-lo da escola onde estudava e matriculá-lo no Instituto Santa Luzia, tradicional colégio de Porto Alegre conhecido por receber grande número de cegos entre seus alunos. Anderson desabrochou. Aprendeu a andar com a bengala e descobriu o paradesporto.
Nas aulas de educação física, conheceu o goalball. Chegou a praticar o esporte por algum tempo, inclusive disputando as Paralimpíadas Escolares de 2014. Mas Anderson gostava mesmo era de judô. Desde pequeno, brincava de luta com o irmão mais velho. Pela TV, admirava o ex-judoca gaúcho João Derly, bicampeão mundial.
— O judô para mim significa autonomia, disciplina e noção de respeito ao próximo. Amo o que eu faço — declara Anderson.
Sabendo do interesse, um professor do Santa Luzia o apresentou aos senseis do Grêmio Naútico União. Anderson ganhou uma bolsa para treinar no clube.
A permanência no União durou poucos meses. Motivado por um grupo de amigos, também deficientes visuais, que eram judocas da Acergs, Anderson passou a treinar na Faculdade de Educação Física, Fisioterapia e Dança da UFRGS. Por meio de uma parceria com o projeto de extensão Bugre Lucena, a Associação de Cegos do Estado oferece a prática do judô para jovens e adultos.
Gustavo Schumacher, professor do Bugre Lucena e técnico da equipe da Acergs, relembra que, logo que chegou, Anderson já mostrava ser um atleta diferenciado:
— Quando a pessoa começa a praticar judô, ela demora um tempo para iniciar as competições. Só que, no caso do Anderson, nós o colocamos para competir mais cedo do que a média. Justamente porque víamos nele um grande potencial. Tinha uma postura diferenciada, um comportamento em cima do tatame adequado nos combates. É difícil traduzir em palavras. Mas a gente, que tem experiência, bate o olho e sabe quando um atleta tem potencial. Ele reproduz bem o que pedimos. É coordenado. Tem muita força física.
Os treinos de Anderson duram cerca de uma hora e meia, no período da noite, de segunda a quinta. Para manter o físico em dia, o faixa laranja corre na esteira por 25 a 30 minutos, quatro vezes por semana, em uma academia perto de casa. O peso é uma preocupação constante na vida do paratleta. Para não ultrapassar os 66kg, categoria em que o jovem luta, cortou carboidratos e mantém uma alimentação à base de verduras e proteínas.
A bolsa que recebe do governo federal como paratleta na categoria estudantil — R$ 370 mensais — ajuda na compra dos alimentos necessários.
O dia de Anderson começa cedo. Às 6h, já está de pé. Acompanhado da mãe, caminha até a parada e pega o ônibus que o leva para o bairro Cavalhada, onde fica o Santa Luzia. Lá, se desloca sozinho, com o auxílio da bengala. Quando precisa viajar para disputar alguma competição, o colégio lhe dá suporte, oferecendo a possibilidade de recuperar trabalhos. O lazer fica em segundo plano.
— Nunca fui muito de ir a festas. Sou bem caseiro. Até porque estudo de manhã e treino à noite. Nem tenho muito tempo de ficar saindo. Então, para mim, essa rotina é bem tranquila — garante Anderson.
Quando fala das próprias virtudes como judoca, Anderson diz ser muito confiante em cima de um tatame. Schumacher complementa:
— Ele tem toda uma postura de combate, uma capacidade de compreender o cenário da luta. Ele me ouve muito durante os duelos. Ele capta muito facilmente o que estou passando. Temos uma sintonia muito boa.
Anderson atribui ao apoio da família — especialmente da mãe — grande parte do êxito na carreira:
— Minha mãe sempre corre comigo em tudo que eu preciso: laudo médico, exames físicos. Além disso, ela me ajuda a segurar na alimentação, me alertando para o que vou comer. Está sempre de olho no que eu faço, querendo o meu melhor. Esse apoio é fundamental para mim.
O garoto sonha com os Jogos Paraolímpicos de Tóquio, em 2020. A mãe orgulha-se da transformação que o esporte causou na vida do filho:
— Hoje ele tem identidade, tem vida. Antes ele era o coitadinho, aquela criança depressiva. Hoje ele é o Anderson Wassian, atleta do judô. É um vitorioso, uma pessoa dedicada e totalmente transformada pelo esporte.
Na Associação de Cegos do RS, o judô sobrevive graças a uma parceria com a UFRGS, pelo projeto de extensão Bugre Lucena. Como a Acergs não tem locais próprios de treinamento, a equipe utiliza as instalações da Faculdade de Educação Física, Fisioterapia e Dança (Esefid). Toda a estrutura de professores e coordenadores pertence à universidade. Em caso de lesão, a clínica de fisioterapia é utilizada pelos paratletas.
— Tínhamos um projeto que contemplava a remuneração de professores, custeio de passagens aéreas e compra de materiais. Era um edital do Ministério do Esporte, que vencia em março de 2016. Como sobrou esse valor, apresentamos um pedido de aditivo. Em abril, recebemos a autorização. Só que, com a troca do governo, a documentação ficou trancada e hoje esse dinheiro está parado na conta — lamenta Glailton Wincler – Diretor de Esporte da ACERGS.
No dia 24 de junho, domingo foi realizada a nossa tradicional festa junina, “O arraial da ACERGS”, estando presentes cerca de 90 pessoas, entre beneficiários, familiares, colaboradores e amigos da Associação, na( nossa Sede Social no bairro vila nova.
Foram realizadas brincadeiras típicas de festa junina, como a cadeia e mão no saco, o que gerou muita diversão e risadas entre os participantes. Comidas típicas também foram comercializadas, entre elas, doces, pinhão, pipoca, quentão e cachorro quente. Ao findar da tarde, foi acesa a fogueira de São João para ajudar a esquentar e abrilhantar ainda mais o evento, o que fechou deixando com gostinho de quero mais.
Descrição foto : Na foto abaixo, a recepção do salão. Pessoas sentadas em cadeiras de plástico, encostadas à parede. À direita da foto, uma mesa com cinco pessoas sentadas à volta. Fim da descrição.
Descrição foto : Na foto estão três homens em pé, com bebidas na mão. Ao fundo, mulher em pé. No entorno destes, cerca de cinco pessoas ao fundo da imagem. Fim da descrição.
Agradecemos a todos os colaboradores e convidados pelo grande momento de convivência e festividade propiciado.
A
Associação de Cegos do Rio Grande do Sul ACERGS, repudia
veementemente as declarações feitas pelo Diretor de
Acessibilidade e Inclusão da Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Social SMDS de Porto Alegre – Sr. Gabriel
Piazza Alban, em reportagem veiculada, na edição do
último final de semana (17 e 18/6), no jornal Zero Hora.
Diz o diretor: “A obra está em fase de conclusão.
Vai ser colocado o piso tátil na região correta para melhorar a sinalização.
Às vezes é melhor atender a um grupo maior: tem mais cadeirantes,
idosos, obesos e pessoas com carrinhos de bebês do que
cegos. Estamos buscando uma melhoria, mas é complicado de
conseguir agradar a todo mundo.”
As declarações denotam claro despreparo do diretor para o
exercício da função, haja vista o completo
desconhecimento do conceito de acessibilidade universal e o
inadmissível desrespeito com as Entidades, Conselhos e
comunidade de pessoas cegas e com baixa visão de nossa
Capital, manifestado em suas palavras. Segundo o Censo 2010
do IBGE, 249 mil ou 15% da população portoalegrense possui
deficiência visual em algum nível.
É inconcebível que o gestor incumbido de coordenar as
políticas públicas para pessoas com deficiência de uma
metrópole brasileira, tenha posições tão antagônicas a
preceitos apregoados e difundidos, ao menos teoricamente, no
sentido de se buscar atingir ao máximo a inclusão social e
a acessibilidade universal e, tão desconexas das práticas
esperadas nos tempos atuais, onde se almeja alcançar um
futuro com uma sociedade bem menos discriminatória e mais
solidária, justa e igualitária.
“Os Desafios da Cidade Inclusiva” foi tema do I Congresso Estadual de Acessibilidade e Inclusão promovido pela ACERGS
O O primeiro Congresso Estadual de Acessibilidade e Inclusão fez parte do calendário comemorativo dos 50 anos de fundação e atuação da ACERGS – Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (1967 – 2017). Também contemplou o programa pedagógico e o posicionamento da FADERGS – Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul, instituição comprometida com a causa da inclusão social, que elegeu esta temática central para o desenvolvimento de atividades com os alunos e professores ao longo de 2017. Além destas instituições, que foram as instituições realizadoras do evento, o Congresso contou com o apoio institucional da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PcD e PcAH no RS – FADERS, que tem os temas “acessibilidade” e “inclusão” na essência da sua origem e atuação.
O evento foi realizado nos dias 8 e 9 de junho de 2017 na Unidade Riachuelo da FADERGS e reuniu o conhecimento técnico-científico, as experiências profissionais daqueles que atuam em projetos de acessibilidade e inclusão, e as vivências pessoais dos que necessitam de alternativas de acessibilidade para que realmente sejam incluídos na vida em sociedade. Ao total, foram cerca de 100 participantes nos dois dias de Congresso, entre estudantes e profisisonais das áreas da saúde, serviço social e comunicação, entre outras, além de representantes de instituições relacionadas às temáticas do evento.
A programação do Congresso contou com a realização de três painéis abertos, que apresentaram os seguintes temas: “Os desafios da cidade inclusiva”, “Acessibilidade e Inclusão: olhares transversais” e “Ser diferente é ser normal”. Os debates e reflexões do Congresso, construídas pelos próprios participantes dos sete Grupos de Trabalho, foram base para a elaboração da “Carta do Congresso”, que reuniu os objetivos de cada eixo abordado no evento e será direcionada ao longo do mês de junho a todas as Prefeituras e Câmaras de Vereadores do Rio Grande do Sul a fim de pautar o desenvolvimento das políticas públicas das novas gestões municipais frente às demandas de acessibilidade e de inclusão.
Além da presença do presidente da Associação e demais membros do quadro, destacasse a iniciativa da coordenadoria de relações entre institucionais da Associação, senhora Gisele Hubbe, que foi a grande idealizadora deste Congresso.
Na noite da última quarta-feira, 14 de junho, a ACERGS recebeu mais de 150.000 (cento e cinquenta mil) tampas plásticas do Projeto Destampados, no campus Zona Sul da Uniriter. O projeto trata-se de iniciativa do grupo de alunos de administração da universidade. A ideia surgiu para um trabalho da disciplina de Gestão de Projetos e mobilizou não só as famílias dos integrantes do grupo, mas também seus locais de trabalho, amigos e comunidade acadêmica.
Por meio de uma parceria com o Tampinha Legal, os alunos conseguiram coletores padronizados, nos quais armazenavam as tampas que arrecadaram em aproximadamente três meses de execução do projeto. A quantidade arrecadada foi destinada à Associação de Cegos do Rio Grande do Sul, sendo entregue para a Diretora da instituição, Bianka Rauber, Como ação de encerramento da disciplina.
Segundo Bianka, é surpreendente o empenho do grupo com o projeto, pensando em detalhes como exposição de fotos das coletas e separação de tampinhas bem como a produção de materiais de divulgação do projeto, tais como: folhetos e videos. Todos os alunos tinham presente que é através da venda das tampinhas recolhidas que é efetivada a compra de bengalas para os usuários cegos e com baixa visão da associação.
Para Luziane Romil, uma das idealizadoras do projeto Destampados, “É muito gratificante realizar um projeto como esse para beneficiar tantas pessoas que precisam, ao mesmo tempo contribuir com ações positivas de cuidados com o nosso meio ambiente.” O grupo de alunos informou também que pretende dar continuidade na campanha junto à universidade.